A mudança vinha sendo especulada há meses, com o PSD sendo o principal pretendente. O MDB chegou a fazer uma proposta à governadora, que foi rejeitada. A confirmação da escolha pelo PSD se deu após a governadora admitir sua insatisfação com o PSDB, partido pelo qual foi eleita para o executivo estadual e, por duas vezes, prefeita de Caruaru. Ao tornar pública a sua insatisfação, Raquel Lyra alegou que o partido teria “diminuído de tamanho”.
Outro fator que pesou para a decisão foi o fato de os
tucanos se posicionarem como oposição ao governo Lula, de quem tenta se
aproximar, até para neutralizar um possível apoio do presidente da República
uma eventual candidatura do prefeito João Campos. Com a filiação de Raquel ao
PSD, Lula passa a contar com possíveis dois palanques em Pernambuco, como
aconteceu em 2006, quando Eduardo Campos foi eleito governador de Pernambuco,
disputando a eleição com o hoje senador Humberto Costa (PT).
Fonte: Diário de Pernambuco