sábado, 18 de janeiro de 2025

Pernambuco identifica primeiros primeiros casos de Metapneumovírus Humano em 2025

Duas crianças de Recife testam positivo e já se recuperam
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco anunciou os primeiros casos confirmados de metapneumovírus humano (HMPV) no estado em 2025. O vírus, conhecido no Brasil há mais de 20 anos, geralmente causa sintomas leves.

O recente aumento de HMPV na China gerou temores de uma nova pandemia. No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) assegurou que não há sinais de surtos incomuns e que o sistema de saúde chinês está sob controle.

As primeiras amostras positivas de 2025 em Pernambuco foram de duas meninas, uma de 1 ano e 7 meses e outra de 3 anos e 11 meses. Os casos ocorreram no Grande Recife, uma na capital e a outra em Jaboatão dos Guararapes. Ambas as crianças já receberam alta hospitalar, após apresentarem sintomas como febre, tosse, desconforto respiratório e diarreia. As análises foram feitas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).

Transmissão e Tratamento

Embora não haja tratamento específico ou vacina contra o HMPV, a presença do vírus não é rara no estado. Em 2022, pelo menos 27 casos foram registrados em Pernambuco.

O HMPV é transmitido principalmente por via respiratória, espalhando-se por gotículas de saliva ou secreções respiratórias. Ele pertence à mesma família de vírus que incluem caxumba, sarampo e gripe.

Para evitar a contaminação, a OMS recomenda medidas não farmacológicas já conhecidas, como:

  • Usar máscara de proteção facial;

  • Manter os ambientes bem ventilados;

  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar;

  • Higienizar as mãos e evitar tocar olhos, nariz ou boca.

Os sintomas de HMPV são semelhantes aos de um resfriado comum. Não há vacinas ou tratamentos antivirais aprovados, sendo o tratamento de suporte para ajudar o corpo a se recuperar.

Com informações atualizadas e as medidas de prevenção, é possível minimizar a disseminação do vírus e garantir a recuperação dos pacientes afetados.

Foto: Ilustração de partículas do HMPV/Fiocruz