Pernambuco superou a média nacional no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023 e alcançou o primeiro lugar no
Norte-Nordeste. Divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da
Educação (MEC), o resultado revelou que o Estado alcançou a nota 4,5, enquanto
a média nacional ficou em 4,3. Além disso, Pernambuco foi um dos três estados a
atingir a meta estabelecida pelo Inep em 2021, na última edição do Ideb, quando
ficou com 4,4.
Os dados também mostraram que Pernambuco obteve avanços
significativos nas outras etapas de ensino. Nos anos iniciais, a nota subiu
para 6,2, superando a média de 2021, que foi 5,3, e a meta estabelecida pelo
MEC de 5,0, demonstrando um crescimento de 1,2. Nos anos finais, o Estado
atingiu 4,9, um aumento em relação à nota de 4,8 registrada em 2021,
comprovando que as políticas públicas implementadas em Pernambuco estão no rumo
do crescimento.
O Ideb varia numa escala de 0 a 10. O índice é aplicado a
cada dois anos para os anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino
médio e é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no
Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) 2023.
As evidências produzidas pelo Saeb permitem a realização de
um amplo diagnóstico da educação básica ofertada no país, bem como a
elaboração, o monitoramento e o aprimoramento das políticas educacionais. A
avaliação abrange todas as escolas públicas de Pernambuco e uma amostra das
escolas privadas, do ensino fundamental (2º, 5º e 9º anos) e do ensino médio
(3º ano), com foco específico em língua portuguesa, matemática e amostral de
ciências no 9º ano do ensino fundamental.
Ideb – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi
criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos
igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as
médias de desempenho nas avaliações. O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das
avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente
assimiláveis e que permitem traçar metas de qualidade educacional
para os sistemas.