O Governo do Estado anunciou, nesta quarta-feira (28), que
apura a suspeita de um caso da doença Mpox (mais conhecida como "varíola dos macacos") em
uma escola da rede estadual de ensino, no Grande Recife.
A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de
Educação e Esportes (SEE). A pasta informou que a suspeita de um aluno
infectado foi identificada na Escola de Referencia em Ensino Médio (Erem) de
Paulista.
Segundo a SEE, a unidade escolar foi informada pela família
do estudante, que não teve o nome e a idade divulgados.
Contudo, a pasta garantiu que não foi necessária, no
momento, a recomendação de suspensão das aulas no estabelecimento de
ensino.
“A SEE esclarece que a unidade foi informada pela família do
estudante e que as orientações e protocolos estabelecidos pela área de saúde
serão observados, não havendo recomendação para a suspensão das aulas na
unidade”, disse a pasta, por meio de nota.
Não foram repassados detalhes sobre o dia em que a família
do aluno informou a escola sobre os sintomas da doença, anteriormente conhecida
como “varíola dos macacos”.
Porém, a secretaria garantiu que segue acompanhando o caso e
que já adotou protocolos.
“A pasta segue acompanhando o caso e iniciará, em parceria
com a Saúde (Secretaria Estadual de Saúde), ações de conscientização sobre a
doença a fim de informar toda a comunidade escolar”, declarou a SEE em
nota.
Mpox em Pernambuco
No dia 15 deste mês, um dia depois da Organização Mundial da
Saúde (OMS) anunciar que a monkeypox é, mais uma vez, uma Emergência de Saúde
Pública de Importância Internacional (ESPII), a Secretaria Estadual de Saúde
(SES-PE) informou que Pernambuco já soma dez casos da doença em 2024.
De acordo com a pasta, em 2023 foram contabilizados apenas
23 casos de mpox e em 2022 contabilizou 325 casos.
“A SES-PE, por meio do Laboratório Central de Pernambuco
(Lacen-PE), destaca que as análises para mpox estão ocorrendo normalmente e que
o Lacen-PE está abastecido com os insumos necessários. O Laboratório, ainda,
disponibiliza kits de coleta”, destacou a pasta em nota, naquela data.
O nível mais alto de alerta que a OMS já havia emitido sobre
a doença foi no final de julho de 2022. O alerta só foi rebaixado em 2023 por
conta da diminuição dos casos.