De acordo com testemunhas, Maria Vitória conheceu Gilson
quando começou a trabalhar em uma padaria de sua propriedade, e foi então que
começaram o relacionamento. Em mensagens de áudio, Maria Vitória já havia
relatado que Gilson era violento e que tinha feito ameaças com uma arma de
fogo, dizendo: “Jogou a pistola na minha cara”.
A prisão de Gilson aconteceu em Brejo da Madre de Deus, Agreste pernambucano |
O delegado responsável pelo caso informou que o assassinato
de Maria Vitória possui três qualificadoras: motivo fútil, feminicídio e
impossibilidade de defesa da vítima. A adolescente foi lesionada por Gilson em
pelo menos seis ocasiões diferentes, e a investigação também apontou que ele
fazia ameaças contra os pais dela.
Após a conclusão do inquérito, a polícia enviou o caso ao
Ministério Público, que deve apresentar denúncia à Justiça. O advogado de
defesa de Gilson afirmou que ele tem colaborado com as investigações desde o
início e que não busca impunidade. “Ele está à disposição da justiça para pagar
por tudo que foi cometido na medida da sua culpabilidade”, disse.