As duas pessoas infectadas são um homem de 51 anos e uma
mulher de 70, ambos estavam internados em decorrência de outras doenças.
A mulher, internada no Hospital Miguel Arraes (HMA), em
Paulista, admitida no dia 14 de maio, devido à presença de uma lesão
infeccionada no pé, e já havia recebido alta hospitalar em 23 de maio.
Ela foi testada para o fungo após ter contato com um caso
positivo na unidade de saúde. O diagnóstico foi possível após a realização do
swab de vigilância feito nesses casos.
Já o homem possui histórico de AVC e quadro convulsivo,
com longo período de permanência hospitalar no Tricentenário, em Olinda,
sendo admitido na unidade em outubro de 2016.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que este
paciente possui quadro de alta clínica, porém segue hospitalizado devido ao seu
contexto social.
Dos seis casos confirmados para o superfungo, dois já
receberam altas hospitalares. Mesmo após a alta, o paciente deve permanecer
colonizado por cerca de três a seis meses.
"No momento da saída da unidade, o paciente recebe um
sumário de alta relatando o histórico clínico e o diagnóstico positivo. Neste
caso, o paciente não precisa ficar isolado e pode realizar atividades
regulares, seguindo as medidas de cuidado e prevenção de rotina, como
higienização das mãos, higiene pessoal e limpeza adequada do ambiente
utilizando hipoclorito de sódio. Caso seja necessário procurar um serviço de
saúde, é preciso apresentar o documento de alta com o histórico clínico",
informou o Governo do Estado.