sexta-feira, 14 de abril de 2023

Ao menos pelo nome, a sarna em cachorro é uma das doenças mais conhecidas entre os tutores. Causada por ácaros que ficam na pele do cão, ela gera grande incômodo ao pet.

Tipos de sarna em cachorro - Existem três tipos principais de sarna em cachorro. Cada um deles é causado por diferentes ácaros, que possuem características distintas entre si.

Sarna demodécica: Também conhecida como sarna negra em cachorro, ela é causada pelo ácaro Demodex canis, um parasita que, normalmente, está presente na pele dos animais. Quando o pet está com baixa imunidade, o que ocorre em caso de estresse ou doença, o ácaro pode se proliferar, provocando os sintomas típicos da sarna.

Nesse caso, o cão tem um tipo de sarna transmitida por outro animal em um lugar específico. As falhas de pelo podem ser localizadas, geralmente, aparecendo nos membros e na cabeça. Quando elas acometem mais de cinco pontos no corpo do cachorro, a doença passa a ser considerada generalizada.

Sarna sarcóptica: É uma das mais comuns entre os pets. Também conhecida como escabiose, a sarna sarcóptica é causada pelo Sarcoptes scabiei. Diferente do parasita da demodécica, esse ácaro não é natural da própria pele. Por isso, esse tipo de sarna em cachorro só se manifesta quando há contato com o microrganismo.

Sarna otodécica: Também é chamada de sarna de ouvido, causada pelo ácaro Otodectes cynotis. Como o nome indica, ela atinge a parte interna da orelha do pet. A sarna otodécica  é contagiosa e só aparece se o cachorro tiver contato com um animal contaminado pelo parasita. Além disso, é muito comum entre os gatos.

Como evitar sarna em cachorro?

Para prevenir a sarna em cachorro, alguns cuidados são essenciais. Como pontos principais a ter atenção no dia a dia, podemos destacar os seguintes:

             necessidade de higienização do ambiente;

             evitar que o pet tenha contato com cachorros contaminados;

             evitar estresse e fornecer uma alimentação adequada, para garantir um bom sistema imunológico;

             levar o animal somente em pet shops e clínicas confiáveis;

             dar banho com regularidade em locais de confiança;

             limpar as orelhas e os condutos auditivos;

             caso o pet tenha contato com um cachorro contaminado, higienizar comedouros, bebedouros e brinquedos;

             manter em dia o calendário de vacinação e vermifugação;

             fazer acompanhamento regular com um médico-veterinário