Ao menos pelo nome, a sarna em cachorro é uma das doenças
mais conhecidas entre os tutores. Causada por ácaros que ficam na pele do cão,
ela gera grande incômodo ao pet.
Tipos de sarna em cachorro - Existem três tipos principais
de sarna em cachorro. Cada um deles é causado por diferentes ácaros, que
possuem características distintas entre si.
Sarna demodécica: Também conhecida como sarna negra em
cachorro, ela é causada pelo ácaro Demodex canis, um parasita que, normalmente,
está presente na pele dos animais. Quando o pet está com baixa imunidade, o que
ocorre em caso de estresse ou doença, o ácaro pode se proliferar, provocando os
sintomas típicos da sarna.
Nesse caso, o cão tem um tipo de sarna transmitida por outro
animal em um lugar específico. As falhas de pelo podem ser localizadas,
geralmente, aparecendo nos membros e na cabeça. Quando elas acometem mais de
cinco pontos no corpo do cachorro, a doença passa a ser considerada
generalizada.
Sarna sarcóptica: É uma das mais comuns entre os pets.
Também conhecida como escabiose, a sarna sarcóptica é causada pelo Sarcoptes
scabiei. Diferente do parasita da demodécica, esse ácaro não é natural da
própria pele. Por isso, esse tipo de sarna em cachorro só se manifesta quando
há contato com o microrganismo.
Sarna otodécica: Também é chamada de sarna de ouvido,
causada pelo ácaro Otodectes cynotis. Como o nome indica, ela atinge a parte
interna da orelha do pet. A sarna otodécica
é contagiosa e só aparece se o cachorro tiver contato com um animal contaminado
pelo parasita. Além disso, é muito comum entre os gatos.
Como evitar sarna em cachorro?
Para prevenir a sarna em cachorro, alguns cuidados são
essenciais. Como pontos principais a ter atenção no dia a dia, podemos destacar
os seguintes:
• necessidade
de higienização do ambiente;
• evitar
que o pet tenha contato com cachorros contaminados;
• evitar
estresse e fornecer uma alimentação adequada, para garantir um bom sistema
imunológico;
• levar o
animal somente em pet shops e clínicas confiáveis;
• dar banho
com regularidade em locais de confiança;
• limpar as
orelhas e os condutos auditivos;
• caso o
pet tenha contato com um cachorro contaminado, higienizar comedouros,
bebedouros e brinquedos;
• manter em
dia o calendário de vacinação e vermifugação;
• fazer acompanhamento regular com um médico-veterinário