A pessoa estaria tentando aplicar o famoso “golpe do pix”,
quando um cibercriminoso utiliza a foto de alguém conhecido para pedir
transferências bancárias envolvendo a modalidade financeira.
“Alguém está se passando por mim no WhatsApp para pedir transferências bancárias. Estou prestando queixa na Delegacia de Crimes Cibernéticos, mas fiquem de olho: se alguém entrar em contato com vocês em meu nome pedindo para fazer um pix, é golpe”, publicou o prefeito no Instagram.
Como funciona o golpe
Com a popularização do Pix, que permite transações bancárias
sem cobrança de taxas e com envio imediato, muitos estelionatários tentam usar
o serviço para obter ganhos mais rapidamente. Os riscos de golpe envolvendo a
modalidade se tornaram tão frequentes que o Banco Central precisou
introduzir restrições para as transferências. Transações feitas entre 20h
e 6h e nos fins de semana, tem o valor limitado.
Apesar do susto, o prefeito do Recife segue com seu número
de telefone tradicional, já que esse tipo de cibercrime difere daqueles em
que a conta do WhatsApp do usuário é clonada. Neste caso, o estelionatário
tenta se passar por outra pessoa, mesmo sem ter o acesso ao número de telefone
original, apenas com a foto e com a lábia. Uma dica importante é prestar
atenção nos dados do destinatário. Se você não conseguir reconhecer o nome de
quem vai receber a transferência, não conclua a transação.
Do Estação Notícias