“Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso.” - Gênesis 11.4
Vivemos em um mundo que aplaude pessoas ambiciosas.
Celebramos aqueles que sonham alto, que correm atrás, que brilham. Até mostramos essas pessoas como exemplo para nossos filhos e, de certa forma, não há problema nisso. O mundo realmente precisa de gente que se mova, que imagine, que ouse.
Mas existe uma linha muito fina entre ambição saudável e ambição destrutiva.
Quando a ambição toma controle do coração, ela deixa de ser um impulso de crescimento e vira um vício. Ela cria fome de reconhecimento, sede de poder, vontade de aparecer e, no caminho, pode esmagar pessoas, destruir relacionamentos e secar a alma.
A Bíblia nos mostra isso claramente na história da Torre de Babel.
Aquele projeto não tinha nada a ver com Deus e tudo a ver com ego.
Por isso, o Senhor confundiu as línguas e espalhou as pessoas: Ele não abençoa ambição que nasce da vaidade e da autoglorificação.
E aqui fica a pergunta que precisa ecoar dentro de nós:
Que tipo de torre você está construindo?
O que realmente está motivando seus planos e sonhos?
A história de Babel nos alerta: a ambição cega é um grande passo para longe de Deus e um pequeno passo para a ruína.
Que nossas escolhas e projetos sempre nasçam de um coração alinhado com a vontade do Pai — e não do desejo de “fazer nosso nome famoso”.
Oração: Senhor, revela as verdadeiras intenções do meu coração. Livra-me da ambição que cega e me afasta de Ti. Que cada sonho e cada plano seja movido pela Tua vontade e para a Tua glória, nunca para a minha. Amém.