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| Júri popular definiu pena rigorosa para o réu, acusado de estrangular as vítimas e tentar simular um latrocínio para despistar a polícia |
O júri foi realizado nesta segunda-feira (24), no Fórum de Caruaru, e confirmou todas as conclusões apresentadas ao longo da investigação. Everaldo recebeu 30 anos pela morte de Suilam e 50 anos pela morte da menina. Também foi condenado a 3 anos e 6 meses de reclusão e ao pagamento de 301 dias-multa pela subtração de objetos da casa logo após o crime.
As vítimas foram encontradas estranguladas no dia 11 de setembro de 2023. A polícia acredita que elas foram mortas no dia anterior, utilizando uma fita plástica. Na ocasião, Everaldo, ex-marido de Suilam e padrasto de Vitória, foi preso em flagrante após ser identificado como o principal suspeito.
De acordo com o delegado Eric Costa, que coordenou as investigações na época, o acusado furtou pertences para tentar caracterizar um latrocínio e confundir a linha de apuração. No dia 12 de setembro de 2023, ele passou por audiência de custódia e foi encaminhado à Penitenciária Juiz Plácido de Souza, onde permaneceu preso preventivamente até o julgamento.
Durante o processo, a Defensoria Pública informou que quatro crimes inicialmente atribuídos ao réu foram excluídos após reavaliação técnica. A instituição também destacou que presta apoio aos familiares das vítimas e reafirmou seu compromisso com a legalidade e os direitos humanos.
