segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Saiba quem são as vítimas do acidente com ônibus de comerciantes que voltada no Moda Center em Santa Cruz do Capibaribe

Em um levantamento detalhado, o Estação Notícias identificou 14 das 17 vítimas do acidente; as vítimas são de Pernambuco, Bahia e Minas Gerais
Vieram a público os nomes de 14 das 17 vítimas fatais do grave acidente envolvendo um ônibus de comerciantes que voltavam de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano. O veículo seguia em direção à Bahia quando saiu da pista e tombou em um trecho sinuoso da BR-423, entre os municípios de Paranatama e Saloá, na noite da sexta-feira (17).

De acordo com informações da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), 15 corpos já foram liberados para as famílias. Os demais permanecem no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, aguardando reconhecimento e liberação.

O levantamento realizado pelo Estação Notícias confirmou que as vítimas eram, em sua maioria, comerciantes e viajantes que haviam ido ao Moda Center Santa Cruz, um dos maiores centros atacadistas de confecções do Nordeste. O grupo havia fretado um ônibus de uma empresa de Brumado (BA) para realizar compras no polo de moda.

Segundo apuração, o veículo transportava cerca de 40 pessoas, número superior ao informado no termo de fretamento. O retorno à Bahia terminou em tragédia após o ônibus perder o controle na Serra dos Ventos, região conhecida pelas curvas perigosas.

Entre os mortos estão Flávio José da Silva, 45 anos, comerciante de Santa Cruz do Capibaribe; Sirlândia de Souza Machado, ex-secretária de Administração de Barra da Estiva (BA); Marlene Medeiros de Souza, mãe de Sirlândia; além de vítimas naturais de cidades baianas como Caculé, Caetité, Mortugaba e Rio do Pires, e mineiras como Porteirinha, Jaíba e São João das Missões.

O acidente deixou também 17 feridos, alguns em estado grave. Eles foram socorridos por equipes do SAMU e Corpo de Bombeiros para hospitais de Paranatama, Garanhuns e regiões vizinhas.

As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil de Pernambuco, que deve analisar as causas do acidente, incluindo possíveis falhas mecânicas ou excesso de passageiros.

O desastre comoveu cidades da Bahia, Minas Gerais e Pernambuco, encerrando em luto uma viagem que deveria ser apenas mais uma jornada de trabalho.