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| Criminosos usam documentos falsificados com aparência profissional para retirar mercadorias de empresas e excursões; empresário de Santa Cruz expõe tentativa frustrada |
O empresário santacruzense Murillo Albuquerque foi um dos
que quase caiu na fraude. Ele relatou que golpistas apresentaram um comprovante
de entrega aparentemente legítimo, muito semelhante ao emitido por empresas
reconhecidas do ramo, como a Serpam (Simbal Turismo). À primeira vista, o
documento parecia autêntico, mas pequenos detalhes chamaram atenção: erros de
português, falhas de formatação e nomes de cidades grafados de forma incorreta.
Ao verificar o QR Code do talão digital utilizado pela
transportadora, o empresário confirmou que o comprovante era falso. Segundo
ele, a atenção aos detalhes e a conferência minuciosa impediram que a entrega
fosse feita indevidamente.
O caso acendeu um alerta entre comerciantes e
transportadores da região. Murillo destacou que a cada dia os golpes estão mais
sofisticados, exigindo camadas extras de segurança e verificação direta das
informações antes de liberar qualquer mercadoria.
A recomendação é clara: não confiar apenas na aparência dos
comprovantes. Especialistas orientam que, antes de qualquer liberação, os dados
sejam confirmados diretamente com a transportadora responsável, principalmente
quando o documento for apresentado em formato impresso ou por imagem digital.
O alerta se espalhou rapidamente nas redes sociais, e o
episódio reforça a importância de divulgar tentativas de fraude para que outros
empresários não sejam vítimas do mesmo esquema. No Polo de Confecções, onde
circulam milhares de produtos e valores diariamente, a vigilância precisa ser
redobrada.
