Estufas de ‘supermaconha’ são descobertas em Gravatá em esquema que movimentava até R$ 30 mil o quilo

Polícia prende homem acusado de controlar três casas usadas para cultivo de drogas que abasteciam cidades do Agreste e da Zona da Mata

Um esquema sofisticado de cultivo de drogas foi desmantelado em Gravatá, no Agreste de Pernambuco, após uma ação da Polícia Militar na quarta-feira (1). O alvo era um homem responsável por cuidar de estufas onde eram produzidas diferentes variedades de maconha, incluindo o skank, conhecido popularmente como “supermaconha”, cujo quilo pode ultrapassar R$ 30 mil no mercado ilegal.

A investigação vinha sendo conduzida há cerca de 10 dias, período em que os policiais monitoraram a movimentação em três residências utilizadas exclusivamente para o cultivo. Dentro delas, foram encontrados pés de maconha em diferentes estágios de crescimento, equipamentos de climatização, insumos químicos e porções já prontas para a venda.

Segundo a polícia, a droga não ficava restrita a Gravatá. O material apreendido era distribuído em diversas cidades do Agreste e da Zona da Mata, movimentando altos valores no tráfico local. Para se ter ideia do lucro envolvido, o quilo da maconha prensada variava de R$ 2 mil a R$ 3 mil; a flor da maconha alcançava entre R$ 5 mil e R$ 6 mil; já o skank chegava a ser negociado por até R$ 30 mil.

O homem detido foi encaminhado junto com toda a apreensão para a Delegacia de Polícia Civil de Vitória de Santo Antão, onde serão adotadas as medidas cabíveis. A investigação agora busca identificar outros envolvidos na rede de distribuição e apurar a extensão financeira do esquema.