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A operação foi realizada nas cidades de Recife, Cabo de Santo Agostinho, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Ponta Grossa |
O esquema investigado consiste na manipulação dos sistemas informatizados do INSS para viabilizar a contratação fraudulenta de empréstimos consignados em nome de aposentados e pensionistas, sem o conhecimento ou autorização dos mesmos, em geral, por solicitação de instituições financeiras, supostamente em conluio com servidores públicos da autarquia previdenciária.
Nesta terça-feira, dia 05 de agosto, 65 policiais federais e 5 servidores do quadro técnico do Ministério da Previdência Social estão dando cumprimento a 13 (treze) mandados de busca e apreensão nas cidades de Recife, Cabo de Santo Agostinho, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Ponta Grossa. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco, que também determinou o afastamento cautelar do servidor investigado de suas funções e o bloqueio de seu acesso aos sistemas do INSS, além da proibição, para vários investigados, de ingresso em qualquer unidade do INSS e a proibição de contato com servidores, agentes públicos ou prestadores de serviço vinculados ao INSS.
Os crimes investigados incluem corrupção ativa, estelionato,
inserção de dados falsos em sistema de informações, violação de sigilo
profissional, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O nome da operação
faz referência à figura mitológica do Egito Antigo, Apófis, considerada a
personificação do caos - uma alusão aos danos causados à Previdência Social
pelos esquemas fraudulentos identificados.