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Hilux avaliada em R$ 200 mil tinha sinais de adulteração em vários pontos e era conduzida por homem que mudou versão ao ser interrogado |
A atitude suspeita levou os policiais a iniciarem o
acompanhamento tático e, ao abordarem o veículo, perceberam logo de início algo
incomum: as placas não apresentavam leitura no QR Code, acendendo o alerta para
uma possível clonagem.
Ao aprofundarem a fiscalização, os agentes encontraram
diversas adulterações nos elementos de identificação — incluindo chassi, vidros
e etiquetas. Mas foram vestígios do identificador original que revelaram a
verdadeira identidade da caminhonete: uma Hilux com placas SOA5I94, roubada em
29 de maio de 2024 na cidade do Recife.
O condutor, ao ser questionado, demonstrou inconsistência
nas versões apresentadas. Inicialmente afirmou ter comprado o carro há dois
anos por R$ 200 mil. Depois, alegou não se lembrar do nome de quem o vendeu e
disse ter sido informado que o carro possuía apenas uma dívida de
financiamento. Não soube explicar o valor pago e tampouco apresentou qualquer
documento da negociação.
Diante das evidências e da confirmação de que se tratava de
um veículo roubado e adulterado, os policiais deram voz de prisão ao homem, que
foi encaminhado à Delegacia de Plantão da Polícia Civil de Pernambuco.
Ele deve responder por receptação e adulteração de sinais
identificadores de veículo automotor. A caminhonete foi apreendida para perícia
e posterior devolução ao proprietário legítimo.
A ação reforça o alerta sobre a circulação de veículos
clonados no estado e a importância de verificar cuidadosamente a procedência
antes de fechar qualquer negociação.