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Suposta venda em rede social termina com prejuízo financeiro e descoberta inusitada: o bem furtado estava dentro da casa dos próprios golpistas |
A bicicleta, furtada no dia 15 de julho, reapareceu dias depois em uma
publicação nas redes sociais. A dona, ao identificar o anúncio, decidiu agir
por conta própria e fingiu interesse pela compra, iniciando uma conversa com o
vendedor.
A trama ganhou contornos ainda mais suspeitos
quando, ao perceber que estava diante da verdadeira dona do objeto, o autor do
anúncio exigiu um pagamento via Pix de R$ 300 para fazer a "entrega".
A vítima, na esperança de reaver o que era seu, transferiu o valor e combinou
um local para buscar a bicicleta, mas o suposto vendedor desapareceu sem deixar
rastro.
Determinada a não deixar o caso impune, a
mulher usou os dados bancários da transferência para identificar o responsável.
O meliante acabou admitindo sua participação no crime e afirmou que tanto o
dinheiro quanto a bicicleta estavam com seu pai.
Com as informações em mãos, a vítima procurou
a Guarda Civil Municipal enquanto agentes estavam em uma lanchonete no Centro
da cidade. Eles foram até a casa dos envolvidos, onde localizaram a bicicleta.
O dinheiro, no entanto, não foi recuperado.
O filho foi conduzido à Delegacia de Polícia
Civil e autuado por extorsão. Já o pai, por sua vez, acabou sendo
responsabilizado por acobertar o crime.
O
caso segue sob investigação. Enquanto isso, a vítima lida com o alívio de ter a
bicicleta de volta, embora ainda carregue o prejuízo financeiro de R$ 300 e a
frustração de ter sido enganada duas vezes.