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Justiça já havia suspendido transações em loteamentos envolvendo o investigado |
Segundo as apurações, Paulo Chaves utilizava sua profissão para receber valores de clientes com promessas de venda de imóveis que não eram concretizadas. Várias vítimas relataram prejuízos, o que levou à abertura de um inquérito e, posteriormente, à ordem de prisão expedida pela Justiça. O suspeito agora está à disposição da Justiça.
A prisão ocorre após decisões judiciais que já haviam suspendido vendas em loteamentos administrados pelo corretor. Em março deste ano, a Justiça determinou a paralisação imediata das transações no loteamento Arruamento Josefa Lima Dias, atendendo a uma ação movida pelo proprietário. O proprietário alegou que Paulo Chaves recebeu R$ 35 mil para regularizar a área, mas, em vez de cumprir o acordo, vendeu lotes sem autorização e sem repassar os valores devidos.
Outro caso semelhante envolve o Loteamento Maria de Souza Tavares, numa uma ação movida por herdeiros, onde o corretor arrecadou R$ 83 mil em vendas sem a devida regularização. A Justiça suspendeu as negociações e bloqueou atividades da imobiliária do acusado, que responde a ações com prejuízos superiores a R$ 759 mil.
Além da prisão, a Justiça já havia determinado o bloqueio de bens do investigado e a proibição de novos contratos envolvendo os terrenos irregulares. Cartórios e a Secretaria de Obras do município foram notificados para não reconhecerem transações relacionadas aos loteamentos sob investigação.
A Polícia reforça a importância de que outras possíveis vítimas procurem a delegacia para registrar ocorrências. Enquanto isso, o caso segue sob análise judicial, com medidas para evitar novos prejuízos a compradores.
Do Estação Notícias (Matéria em atualização)