A jornalista caruaruense Tâmara Pinheiro, mais conhecida
como Tamy Pinheiro, morreu neste domingo, 8 de junho, aos 37 anos, vítima de um
infarto fulminante. A notícia da morte precoce da profissional causou comoção
no meio da comunicação em Caruaru e em outras regiões do estado, onde ela
construiu uma carreira marcada pelo comprometimento e pela paixão pelo
jornalismo.
Com uma trajetória sólida na área, Tamy teve passagens por
importantes agências e veículos, como a Oficina Comunicação, a plataforma
Aposta Ganha e, mais recentemente, atuava na Ângulos Estratégias. Também
trabalhou no jornal Extra de Pernambuco, onde assinou reportagens de destaque e
consolidou seu estilo direto e engajado.
Além do trabalho na imprensa e na comunicação estratégica,
Tamy Pinheiro também se dedicou à escrita autoral. É dela o livro “Relatos da
Ditadura – histórias que os livros não contam”, obra que reúne depoimentos e
narrativas sobre os anos de repressão no Brasil, dando voz a personagens muitas
vezes esquecidos pela historiografia oficial.
A morte repentina de Tamy deixa um vazio imenso entre
colegas de profissão, amigos e familiares. Admirada pelo olhar atento, pelo
compromisso com as causas sociais e pela postura ética, ela era considerada uma
profissional talentosa e uma presença generosa por todos que conviveram com
ela.
Informações sobre o velório e o sepultamento ainda não foram
divulgadas. Nas redes sociais, homenagens se multiplicam, com mensagens que
ressaltam sua inteligência, coragem e sensibilidade.
Tamy Pinheiro parte deixando um legado de integridade,
talento e compromisso com a verdade — marcas que permanecerão vivas na memória
do jornalismo caruaruense.
Fonte: Mário Flávio