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A vítima tinha deixado o Presídio de Canhotinho há apenas 15 dias e estava para retornar para o sistema prisional |
A tornozeleira eletrônica que monitorava seus passos ainda
estava lá, presa ao seu corpo, quando os tiros ecoaram. Helton havia deixado o
Presídio de Canhotinho há apenas 15 dias e, ironicamente, estava a dois dias de
voltar para trás das grades. Seu pai, entre lágrimas, confirmou que o filho
tinha um encontro marcado com a Justiça na quarta-feira (18). Agora, o destino
o levou para outro lugar – a mesa fria do IML.
Moradores ouviram os estampidos e, em instantes, encontraram
Helton caído, já sem vida. Cinco marcas de bala perfuravam seu corpo, e
cápsulas espalhadas pelo chão sugeriam a ação rápida e calculada de quem não
queria deixar margem para erro.
A polícia ainda não sabe ao certo o que levou àquela
execução. Os últimos dias de Helton em liberdade terminaram mais cedo – e de forma
mais brutal – do que qualquer sentença poderia prever.
O corpo seguiu para Caruaru, e o caso agora está nas mãos da
Delegacia de Homicídios.