Carro capota em Caruaru e criança é socorrida de helicóptero para hospital no Recife

Acidente ocorreu após motorista tentar desviar de buraco

Um capotamento na BR-104, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, resultou em ferimentos graves para uma criança de 5 anos, que precisou ser transferida de helicóptero para o Recife. O acidente ocorreu na madrugada deste sábado (1), quando o veículo, um GM Celta, seguia sentido Toritama e capotou após o motorista tentar desviar de um buraco na pista.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o carro transportava cinco pessoas: um casal e três crianças de 3, 4 e 5 anos. O casal e as duas crianças menores sofreram ferimentos leves e foram encaminhados pelo SAMU para a Unidade de Pronto Atendimento Especializada (UPAE) de Caruaru. Já a criança de 5 anos, que apresentava lesões graves, foi levada inicialmente para o Hospital Regional do Agreste (HRA) e, em seguida, transferida de helicóptero para o Hospital da Restauração, no Recife, onde recebe atendimento especializado.

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar e do SAMU prestaram socorro no local, auxiliando no resgate e no atendimento às vítimas. A criança transferida para o Recife segue em observação médica, enquanto as demais vítimas recebem cuidados na UPAE de Caruaru.

A PRF constatou que o veículo não possuía cadeirinhas adequadas para o transporte das crianças, o que é exigido por lei. Por isso, o condutor foi autuado por infração de trânsito. O uso de dispositivos de segurança, como bebê conforto, cadeirinhas e assentos de elevação, é fundamental para proteger crianças em caso de acidentes.

Regras para transporte de crianças em veículos:

* Bebê conforto: Crianças com até 1 ano e menos de 13 kg.

* Cadeirinha: Crianças de 1 a 4 anos ou até 18 kg.

* Assento de elevação: Crianças de 4 a 7 anos e meio ou até 1,45 m de altura.

* Cinto de segurança: Crianças com mais de 7 anos e meio e acima de 1,45 m de altura.

* Banco da frente: Permitido apenas para crianças acima de 10 anos ou com mais de 1,45 m de altura.

O acidente serve como alerta para a importância de seguir as normas de segurança no trânsito, especialmente quando se trata do transporte de crianças. A PRF reforça que a falta de dispositivos adequados aumenta significativamente o risco de lesões graves em caso de colisões ou capotamentos.