terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

"Torturaram meu filho, quebraram os braços e bateram na cara dele", diz mãe de criança de 2 anos assassinada em Tabira

Em entrevista ao Blog Júnior Campos, Giovana Ramos, mãe de Arthur Ramos Nascimento, de 2 anos, desabafou e revelou detalhes sobre a vida do filho, que foi agredido até a morte neste domingo (16), em Tabira, no Sertão de Pernambuco. 

Ela contou que, há dois meses, a criança estava sob os cuidados temporários de um casal de conhecidos e acredita que sejam os responsáveis pelo crime. 

“Eles torturaram meu filho, quebraram os braços, bateram na cara dele e ele foi estuprado. Meu Deus do céu!”, disse, emocionada. 

Giovana relatou que, há algumas semanas, percebeu machucados no filho, mas nunca imaginou a gravidade da situação. 

“Eu mandei dinheiro para remédio. Ela disse que o menino deu bobeira, fez um corte no queixo. Até aí tudo bem, porque é normal criança se machucar, né?”, contou. 

Durante a entrevista, a mãe afirmou acreditar que tudo foi premeditado. Segundo ela, desde o início, a suspeita queria a guarda da criança e teria cometido o crime por vingança. 

“Ela criou olho gordo em cima do meu filho. Achou que ia fazer a minha mente para eu deixar o meu filho com ela. Ela fez tudo isso de plano pensado porque ela sabia que eu ia chegar, que eu ia ver o menino machucado.”, afirmou a mãe.  

Giovana também destacou que, após o crime, o casal fugiu, o que reforça a sua suspeita. “Os dois sumiram. Se não tivessem culpa, por que fugiram?” 

Entenda o caso 

Arthur Ramos Nascimento, de 2 anos, foi agredido até a morte neste domingo (16), no bairro João Cordeiro, em Tabira, no Sertão de Pernambuco. 

O menino foi encontrado por uma vizinha, que estranhou o fato de ele não ter se levantado da cama. Ao entrar na casa, percebeu marcas de cortes pelo corpo da criança e acionou a Polícia Militar. 

De acordo com a Polícia Civil, Arthur foi encaminhado a uma unidade hospitalar local com lesões em várias partes do corpo, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital. 

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado como homicídio por violência doméstica/familiar e que um inquérito foi instaurado para investigar o crime.

Fonte: Diario de Pernambuco