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Nos últimos dois anos, foram 151 mil pernambucanos a menos em situação de desemprego, segundo a PNAD Contínua |
Pernambuco encerrou o ano de 2024 com o seu menor percentual
médio de desocupação desde o ano de 2015. O estado teve, em média, 10,8% da sua
força de trabalho desocupada no ano passado, uma redução expressiva em relação
aos anos de 2023 (13,4%) e de 2022 (15,9%). Assim, o resultado aponta uma queda
de 5,1 pontos percentuais na média de desemprego desde o início da atual gestão
estadual, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a pesquisa, o número de pessoas desocupadas no
estado teve redução de 25% nos últimos dois anos, ou seja, entre o primeiro
trimestre de 2023 e o quarto trimestre de 2024. Em números absolutos, o dado
representa 151 mil pernambucanos a menos em situação de desemprego do início da
gestão até o momento.
“Estamos trabalhando em diversas frentes para mudar o quadro
de desemprego em Pernambuco. Buscamos atrair novas empresas e indústrias com a
melhoria do ambiente de negócios, além de oferecermos programas de
qualificação, como o Qualifica PE, e a expansão da Casa do Trabalhador em
parceria com o governo federal. Com isso, já conseguimos alcançar a menor taxa
de desocupação dos últimos dez anos. Mas não vamos parar, vamos garantir mais
obras, mais indústrias para o Estado, gerando emprego e renda”, destacou a
governadora Raquel Lyra.
Ao longo do ano passado, a tendência de melhora se confirmou
a cada trimestre. Nos últimos três meses de 2024, Pernambuco teve a sua menor
taxa trimestral de desemprego desta década: 10,2%. Foi observada, portanto, uma
redução de 2,2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre do ano,
quando a taxa foi de 12,4%.
“É gratificante comprovar, por meio de levantamentos tão
relevantes como a PNAD, o reflexo dos esforços do Governo do Estado para
promover o emprego e a renda para os pernambucanos. Apesar dos desafios ainda
serem grandes, Pernambuco foi o estado que mais reduziu a taxa de desemprego no
Nordeste em 2024, ao lado do Piauí, na comparação com 2023. No Brasil, tivemos
a segunda maior redução no período. Estamos no caminho certo e vamos continuar
desenvolvendo ações para levar, cada vez mais, oportunidades para a população
trabalhadora”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Profissional e
Empreendedorismo, Amanda Aires.
OCUPAÇÃO - Segundo o IBGE, a quantidade de pessoas
ocupadas em Pernambuco passou de 3 milhões e 667 mil no 1º trimestre de 2023
para 3 milhões e 960 mil trabalhadores no 4º trimestre de 2024. Os números
representam um aumento de 293 mil pessoas com emprego formal ou informal desde
o início da gestão, que significa um crescimento de 8%.
RENDIMENTO - Outro dado positivo é a melhora no
rendimento médio habitual dos pernambucanos. No quarto trimestre de 2024, o
salário médio no estado foi de R$ 2.511, trazendo um aumento de 16%, ou seja,
R$ 347 a mais em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o
primeiro trimestre de 2024, o crescimento foi de 7,5%, o que representa R$176 a
mais. O cenário sugere que o aumento de atrativos no mercado de trabalho e no
ambiente empreendedor reforça o interesse da população na busca por
oportunidades. A PNAD revela que o número de desalentados no último trimestre
de 2024 caiu 10,7% em relação ao ano anterior, saindo de 258 mil para 230 mil
pessoas desalentadas.
PNAD CONTÍNUA - Como define o IBGE, a PNAD Contínua trimestral visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. Para atender a tais objetivos, a pesquisa foi planejada para produzir indicadores trimestrais sobre a força de trabalho e indicadores anuais sobre temas suplementares permanentes. Tem como unidade de investigação o domicílio.