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Hospital alega que elementos encontrados no feijão não são larvas, mas sim radículas |
Ao relatar o ocorrido, Robson afirmou que percebeu os
elementos durante o almoço de sábado (4) e chamou a atenção da técnica de
enfermagem responsável pela entrega das refeições. A funcionária trocou o
prato, mas, segundo Robson, a nova porção também continha os mesmos elementos.
"Eu disse: 'Amiga, veja só o que tem aqui ao lado'. Ela disse que ia
trazer outro. Quando ela trouxe outro prato, pensei: 'Vou comer e não vou botar
o feijão'. Quando terminei de comer, derramei o feijão e vi como estava. E
tinha o mesmo problema", contou ele.
Procurada, a Unimed Recife enviou uma nota no domingo (5)
afirmando que os elementos encontrados no feijão não eram larvas, mas sim
radículas de feijão, pequenos brotos resultantes do processo de germinação do
grão. Segundo a empresa, as radículas são inofensivas para a saúde.
A irmã de Robson, Horasa Andrade, também acompanhando a
internação da mãe, fez uma denúncia à Vigilância Sanitária do Recife sobre o
ocorrido. "Isso é um absurdo. [...] É questão mesmo de saúde, revoltante é
isso. Como é um local que é para cuidar da saúde das pessoas, isso é
inadmissível", declarou Horasa.
A Secretaria de Saúde do Recife informou que ainda não
recebeu a denúncia pela Ouvidoria e que o hospital é inspecionado pela Agência
Estadual de Vigilância Sanitária (Apevisa). A secretaria afirmou que, uma vez
formalizada a queixa, o caso será encaminhado ao órgão estadual para a
articulação de uma possível ação conjunta.
O Hospital Unimed Recife, em nota, reforçou seu compromisso
com a qualidade e segurança dos serviços prestados, ressaltando que seus 53
anos de história são pautados pelo cuidado com os pacientes e pela excelência
tanto no serviço médico quanto nos produtos e serviços ofertados.
A situação continua sendo acompanhada pela família da
paciente e pelas autoridades de saúde, enquanto se aguarda uma resposta oficial
da Apevisa sobre a investigação da denúncia.
Fonte: g1