Rosimere foi vítima de uma emboscada na manhã do dia 28 de
novembro de 2024, enquanto caminhava por uma rua do município. Alvejada por
disparos de arma de fogo, foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional Dom
Moura, onde passou por cirurgia e ficou internada em estado grave. Após 10 dias
de luta pela vida, não resistiu aos ferimentos e faleceu em 8 de dezembro.
Inicialmente, o caso foi investigado pela Delegacia de
Angelim, mas a Polícia Civil decidiu transferir a investigação para a
especializada em Garanhuns. De acordo com a corporação, dois delegados foram
designados exclusivamente para o caso, e diligências estão sendo realizadas
para prender os responsáveis pelo crime.
A demora na resolução do caso gerou um sentimento de
impunidade entre os moradores de Angelim, que clamam por justiça. Rosimere era
conhecida pela dedicação ao trabalho como conselheira tutelar, defendendo os
direitos de crianças e adolescentes.
A Polícia Civil reforçou que todos os esforços estão sendo
feitos para esclarecer o homicídio e responsabilizar os autores do crime. No
entanto, a população segue ansiosa por respostas concretas e a prisão dos
envolvidos.
A busca por justiça é um clamor não apenas da família de
Rosimere, mas de toda a comunidade angelinense.
Fonte: Agreste Violento