quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Mulher que matou e decapitou filho em suposto ritual de magia negra, morre após quase um mês internada

No apartamento, a polícia encontrou Rosália sentada, segurando a cabeça do filho no colo e duas facas em suas mãos. Ela foi baleada após resistir a prisão
Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, morreu no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa na madrugada desta quinta-feira (17), quase um mês após ter cometido um crime de extrema violência contra seu filho, Miguel Ruan Mendes, de 5 anos. No dia 20 de setembro, no bairro de Mangabeira IV, Maria Rosália foi presa após matar e decapitar o menino dentro do apartamento onde viviam.

A tragédia foi descoberta quando vizinhos ouviram os gritos da criança durante a madrugada e acionaram a Polícia Militar. Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com uma cena de grande brutalidade: Maria Rosália estava sentada, segurando a cabeça do filho no colo e duas facas em suas mãos. Quando os agentes se aproximaram, ela reagiu de forma agressiva, tentando atacá-los com as armas. Diante da ameaça, os policiais dispararam contra as pernas da mulher para contê-la. Ela foi socorrida e levada ao hospital em estado grave, onde permaneceu sob custódia até sua morte.

A causa do falecimento foi uma infecção generalizada, decorrente dos ferimentos causados pelos tiros. Ao longo de sua internação, Rosália não recebeu visitas e permaneceu isolada, sob vigilância policial. O caso foi registrado como homicídio com extrema crueldade pela Polícia Civil da Paraíba e chocou a população local.

Miguel Ruan Mendes tinha apenas 5 anos e foi morto de forma brutal por sua própria mãe, o que deixou a comunidade de Mangabeira em choque com o nível de violência do crime. A Polícia segue investigando os possíveis motivos que levaram Maria Rosália a cometer tal ato, e o caso continua a repercutir na região.