Policiais do 4º BPM prenderam no final da noite desta
quarta-feira (07) na Rua Justino Francisco da Silva, no bairro Cidade Jardim em
Caruaru, Elvis Rodrigues Gonçalves, de 31 anos, que torturou, estuprou e
matou a pedradas a adolescente, Geisiane Maria dos Santos, Silva, de 15
anos, que foi encontrada morta dentro de uma casa abandonada, no Loteamento
Copacabana também no bairro Cidade Jardim.
A adolescente desapareceu na noite do dia 08 de maio e o
corpo dela em estado avançado de decomposição, foi localizado dentro dessa casa
abandonada no dia 17 de maio. Ela estava despida, com as pernas abertas, com as
mãos amarradas para trás e com várias pedradas na cabeça. Ela disse a mãe que
estaria indo ver uns amigos na Via Parque e esse foi o seu último contato com a
família.
Durante entrevista, o suspeito confessou que assassinou a
vítima, mas disse que não estuprou a adolescente, que teria pedido para ele
amarrar as mãos dela para trás, com o objetivo de realizar um
"fetiche".
"Marcamos um encontro e ela não foi, quando eu estava
voltando para casa, me encontrei com ela. Não cheguei a estuprar, entendeu.
Tivemos uma discussão e ela caiu para trás. Eu amarrei ela sozinho",
contou.
O delegado chefe da 19ª Delegacia de Homicídios de
Caruaru, Dr. Bruno Machado, destacou que este elemento cometeu um estupro
contra uma adolescente de 14 anos em Jaboatão dos Guararapes no ano de 2014 e
dois no ano de 2017 em Camaragibe. As vítimas foram uma adolescente de 17 anos
e uma jovem de 21 anos. Inclusive essa jovem foi mantida em cárcere privado por
dois dias e após a estuprar várias vezes, ele ainda tentou matá-la desferindo
uma facada no pescoço e ateou fogo no corpo dela, milagrosamente a vítima escapou
da morte.
O delegado chefe da 3ª Divisão de Homicídios do
Agreste, Dr. Eric Costa, informou que o marginal se aproximava das
vítimas, ou adolescentes ou muito jovens, oferecendo vagas de emprego. Levava as
vítimas para um local afastado para uma ‘entrevista’, as estuprava e todas elas
foram amarradas com as mãos para trás. O delegado informou que mesmo o elemento
tendo sido preso foi solto mediante o pedido de imputabilidade, pelo fato de a
defesa alegar que ele tem problemas mentais.