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O índice divulgado pelo IBGE sugere aumento da crença das pessoas na empregabilidade |
Pernambuco apresentou queda de 5,7% no percentual de desalentados no primeiro
trimestre deste ano, em relação ao último trimestre de 2023. Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo
levantamento, são consideradas desalentadas as pessoas que estavam fora da
força de trabalho por uma das seguintes razões: acreditar que não conseguiria
trabalho, não ter experiência, ser muito jovem ou idosa para trabalhar, ou
acreditar que não havia trabalho na sua localidade - e que, se tivesse
conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os números constam
na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), divulgada nesta
sexta-feira (17).
A redução no percentual de desalentados é uma tendência observada no estado, no
último ano. O número de pernambucanos nessa situação caiu 7% no primeiro
trimestre de 2024 (244 mil) em relação ao mesmo período do ano passado (261
mil). “Perceber que o mercado de trabalho em Pernambuco se tornou atrativo para
mais 17 mil cidadãos e cidadãs nos mostra que estamos no caminho certo. Nossa
perspectiva é de que esse interesse cresça, ainda mais, a partir deste ano, com
as ações estruturadoras do Governo do Estado. Nosso objetivo é proporcionar,
cada vez mais, condições para que essas pessoas se preparem profissionalmente e
possam conquistar a tão sonhada vaga e emprego”, afirma a Secretária de
Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Amanda Aires.
OCUPAÇÃO - Conforme o IBGE, a população ocupada manteve-se estável no
primeiro trimestre deste ano. Já a população desocupada diminuiu 12,6% em
relação ao mesmo período do ano anterior. Assim, dentro de um ano, o número de
pernambucanos desocupados teve redução de 76 mil pessoas. A taxa de desocupação
no estado acumula uma queda de 1,7% no último ano, saindo de 14,1%, no primeiro
trimestre de 2023, para 12,4% no primeiro trimestre de 2024.
PNAD CONTÍNUA - A PNAD Contínua trimestral visa acompanhar as flutuações
trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho,
e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento
socioeconômico do País. Para atender a tais objetivos, a pesquisa foi planejada
para produzir indicadores trimestrais sobre a força de trabalho e indicadores
anuais sobre temas suplementares permanentes. Tem como unidade de investigação
o domicílio.
Fonte: IBGE