Dávine sofreu graves ferimentos na cabeça e passou por dez
cirurgias. Ela foi inicialmente levada para o Hospital da Restauração, no
Recife, e depois internada no Hospital São Marcos. Posteriormente, foi
transferida para o Hospital da Hapvida, onde faleceu nesta madrugada.
Em janeiro deste ano, familiares relataram que a situação
era considerada gravíssima, pois a professora havia perdido quase metade do
lado direito do cérebro, comprometendo significativamente sua saúde.
O acidente resultou em uma disputa jurídica entre a família
de Dávine e a administração do Mirabilandia. A família buscava que o parque
custeasse o tratamento, enquanto o Mirabilandia recorreu, alegando não querer
arcar com os procedimentos médicos. A família chegou a fazer uma arrecadação
virtual para custear as despesas.
A assessoria de comunicação do Hapvida afirmou que não pode
compartilhar informações sem autorização da família. O parque Mirabilandia
emitiu uma nota lamentando a perda de Dávine.
O inquérito policial ainda não foi concluído, e a polícia
está avaliando as circunstâncias do acidente para se pronunciar. O parque
Mirabilandia voltou a funcionar em novembro do ano passado após 42 dias
interditado por determinação do Procon.
A atração que causou o acidente, o Wave Swinger, não está mais disponível ao público, sendo substituída por outro brinquedo. O parque precisou seguir recomendações do CREA-PE para retomar suas atividades.