O volume de serviços em Pernambuco apresentou
um crescimento de 1%, conforme revelado pela Pesquisa Mensal de
Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (14). Este resultado
posiciona o Estado como o sexto com maior crescimento no País, empatado com o
Pará, e superando a média nacional, que teve uma queda de 0,3%, aproximando-se
da estabilidade. Em agosto, Pernambuco havia registrado uma retração de 2,5% no
setor.
Na comparação entre setembro deste ano e o mesmo período de
2022, Pernambuco apresentou um recuo de 1,6% no setor de serviços,
ligeiramente mais expressivo do que a redução de 1,2% registrada no país. No
entanto, no acumulado do ano, registrou um crescimento de 4%, empatando
com Roraima, enquanto a média brasileira foi inferior, atingindo 3,4%.
Considerando a variação acumulada dos últimos 12 meses (outubro de 2022 a
setembro de 2023), o estado também apresentou um crescimento nos índices,
atingindo 4,8%, enquanto a expansão no Brasil foi de 4,4%.
Dentre as cinco atividades de serviços analisadas pela
PMS, os serviços de informação e comunicação lideraram com um aumento de 6,3%
em setembro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os transportes,
serviços auxiliares aos transportes e correios mantiveram-se estáveis, com um
índice de 0,1%.
Por outro lado, a categoria de "Outros serviços,"
que inclui a compra, venda e aluguel de imóveis, atividades de apoio à
agricultura, à pecuária e gestão de resíduos sólidos, registrou as maiores
perdas, chegando a -14%. Serviços prestados às famílias (-8,6%) e serviços
profissionais, administrativos e complementares (-4%) também apresentaram
resultados negativos.
Na análise do índice de volume das atividades turísticas
medido pela PMS, Pernambuco teve uma leve queda de 0,1% em setembro,
configurando estabilidade. Este índice foi o sexto mais baixo entre as 12
localidades pesquisadas, enquanto a média nacional teve um aumento de 1,5%.
Bahia e Ceará, os outros estados nordestinos presentes na pesquisa, registraram
altas de 1,6% e quedas de 1,7%, respectivamente.
Ao considerar as variações entre setembro deste ano e o
mesmo período do ano anterior, Pernambuco teve o segundo pior índice, com um
recuo de 4,6%, superado apenas pelo Ceará (-6,9%), em contraste com o aumento
de 6,4% a nível nacional. No acumulado do ano, apesar de um aumento de 1,8%, o
estado obteve o terceiro menor percentual do país, seguido pelo Ceará (1%) e
pelo Distrito Federal (0,2%). No acumulado dos últimos 12 meses, todos os
estados apresentaram índices positivos, sendo que Pernambuco teve o menor
avanço do país, atingindo 1,2%, em comparação com a média brasileira de 9,2%.