De acordo com um dos peritos que estão acompanhando o caso,
a criança estava sozinha no apartamento no momento da queda. Ela teria cortado
a tela de proteção da varanda com o uso de uma tesoura escolar. O perito
explicou que a queda foi considerada acidental, levando em conta as
circunstâncias em que a menina foi encontrada.
A queda impressionante aconteceu de uma altura de 23 metros,
e a menina caiu a uma distância de apenas 40 centímetros da fachada do prédio.
Segundo o perito André Amaral, estudos indicam que quando a distância da queda
é inferior a um metro, isso é um indício de que o incidente foi acidental.
A análise do local não encontrou indícios de outra pessoa
presente além da criança, havendo apenas a presença de alguns animais, como
cães. O perito destacou que a projeção da queda e o distanciamento da fachada
do prédio levam à conclusão de que a queda foi acidental, embora a menina tenha
tido a intenção de cortar a tela de proteção.
A menina está atualmente internada na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração, localizado no Centro da capital. As
investigações começaram imediatamente após o incidente, com a Polícia Civil
comparecendo ao condomínio para coletar imagens do circuito de segurança.
No dia seguinte (4), perícias complementares foram
realizadas tanto no apartamento da família quanto no condomínio. O perito André
Amaral também confirmou que a própria menina cortou a tela de proteção com uma
tesoura escolar, e aparentemente, ela teria utilizado baldes com areia para
alcançar a altura necessária para o corte da tela.
Segundo o perito, a disposição dos baldes, com uma tábua em
cima, formou um degrau com 23 centímetros de altura, o que permitiu que a
criança subisse. Esses detalhes foram fundamentais para a compreensão do
ocorrido.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades,
enquanto a menina se recupera no hospital após o susto.