segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Policial suspeito de matar namorada e cantor de brega funk é encontrado morto com tiro na cabeça

Neste sábado (19), o policial militar Rodrigo José Fortunato da Silva, suspeito de matar um cantor e a namorada, foi encontrado morto dentro de um carro no Alto do Mandu, no Recife. A perícia confirmou que ele sofreu um tiro na cabeça, e uma pistola foi encontrada no colo do policial.

O PM estava sendo investigado pelas mortes da técnica em enfermagem Manuela Tenório da Silva e do cantor Sérgio Murilo Gonçalves Filho (MC Serginho Porradão). O crime ocorreu no dia 13 de agosto durante uma festa do Dia dos Pais na comunidade Bola na Rede, em Guabiraba, Recife.

Rodrigo se apresentou à polícia no dia 15 de agosto, prestou depoimento por duas horas e foi liberado, uma vez que não havia mandado de prisão contra ele. O policial, lotado no 6º BPM em Jaboatão dos Guararapes, estava afastado da corporação por licença médica.

Relembre o caso

  • Sergio Murilo Gonçalves Filho, conhecido como MC Serginho Porradão, e Manuela Tenório da Silva foram mortos em 13 de agosto, numa confusão na Praça da Bíblia, na comunidade Bola na Rede;
  • O PM era namorado da técnica de enfermagem. Segundo a irmã de Manuela, Rodrigo era ciumento e não gostava que ela tivesse amizade com outros homens;
  • O MC de brega funk havia apresentado o PM à técnica de enfermagem. Os dois homens eram amigos de infância;
  • Segundo testemunhas, o cantor foi baleado ao tentar apartar uma briga entre o cabo e a mulher por crise de ciúmes;
  • O MC foi levado à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Jardim Paulista, em Paulista, e, depois, para o Hospital da Restauração, no Derby, no Recife, mas morreu na segunda (14);
  • O PM se apresentou à polícia em 15 de agosto e prestou depoimento por duas horas, mas foi liberado, pois não havia mandado de prisão contra ele e não era possível autuá-lo em flagrante;
  • Lotado no 6º Batalhão, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, o PM estava afastado da corporação por licença médica. O motivo da licença não foi divulgado pela polícia.