De acordo com o MPPE, quatros homens que também são alvos da
operação "Tocandira 2", estão foragidos e não foram sentenciados em
razão do desmembramento do processo, eles serão alvos de julgamento nos autos.
Um último integrante da organização criminosa que fazia parte do processo
morreu.
Segundo a Promotora de Justiça Soraya Macêdo, as
investigações evidenciaram o funcionamento de uma organização criminosa
hierarquizada, comandada de dentro das unidades prisionais para traficar drogas
e armas, além de promover assaltos, roubos e receptação de veículos, a fim de
angariar recursos para manter o grupo criminoso.
Além dessas práticas, as investigações apontaram para outros
ilícitos cometidos, como posse e porte ilegal de armas de fogo, coação de
testemunhas e corrupção de menores.
"Esse é o fechamento da operação, que se dividiu em
duas fases. Após a prisão dos acusados, houve uma diminuição significativa no
índice de crimes violentos letais intencionais na Comarca, melhorando a
segurança do cidadão cupirense e, portanto, a qualidade de vida dentro do
município", disse a Promotora de Justiça.