O governo de Pernambuco já investiu, desde 2011,
na segunda gestão do PSB, quase R$ 4 bilhões na recuperação
e implantação da malha rodoviária estadual (R$ 1,9 bilhão do Programa
Caminhos da Integração e R$ 2 bilhões do Programa Caminhos de Pernambuco). E é
fato que há muitas estradas recuperadas pelo Estado. Mas o passivo ainda é
grande e avança com o tempo.
Por isso, Pernambuco segue se destacando negativamente no
contexto nacional, assim como todo o Nordeste, que só perde para a região Norte
do Brasil. E se o recorte for o Nordeste, o Estado também está ruim. Uma
releitura da Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional de Transportes (CNT)
2021, tradicional levantamento do segmento rodoviário realizado desde 1995 e
divulgado em dezembro, mostra isso.
O Estado teve quatro rodovias estaduais avaliadas
como péssimas no ranking das piores do País. Foi o segundo Estado
nordestino a figurar na lista das piores. Além de Pernambuco, a Bahia aparece
com duas rodovias péssimas. Nenhum outro estado nordestino teve avaliações tão
ruins.
As rodovias pernambucanas mais mal avaliadas na pesquisa de
2021 foram, por ordem, a PE-126, que liga Palmares a Quipapá, ligando Mata Sul
e Agreste; a PE-096, que liga Palmares a Barreiros, na Mata Sul; a PE-545,
entre Exu e Ouricuri, no Sertão do Araripe; e a PE-177, que liga Quipapá a
Garanhuns, no Agreste do Estado.
Fonte: Jornal do Commercio