sábado, 13 de agosto de 2022

Pernambuco amplia vacinação contra covid-19 para crianças a partir de 3 anos

Representantes do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e gestores municipais reuniram-se nesta sexta-feira (12) com a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) para definição do avanço da campanha de vacinação contra a covid-19 no Estado.

A partir de agora, meninos e meninas com 3 anos de idade podem ser imunizados contra a doença. A ampliação foi possível diante da presença de doses da vacina CoronaVac nos estoques das cidades pernambucanas. No Estado, 149.786 crianças com 3 anos de idade estão aptas a receber as duas doses da vacina, com intervalo de 28 dias entre elas.

"Diante da procura pela vacinação pelo público formado por crianças com 4 anos, que foi muito aquém do que se esperava, discutimos a situação tecnicamente e aprovamos junto aos gestores municipais a recomendação da redução da faixa etária. Tal medida visa oportunizar o acesso a proteção ofertada pela vacina a mais pessoas, visto que o Ministério da Saúde informou aos Estados que pretende enviar nova remessa dos imunobiológicos da CoronaVac no mês de setembro", destacou o secretário Estadual de Saúde, André Longo.

No mês de julho, Pernambuco já havia iniciado a imunização de meninos e meninas com 4 anos de idade, mas o avanço não atendeu a expectativas e, por isso, as cidades ainda possuem doses que deveriam ter sido utilizadas neste público em seus estoques.

"A partir das informações encaminhadas pelos municípios para o Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), até esta sexta-feira (12), apenas 13.597 crianças com 4 anos de idade receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19. E o Estado conta com um público estimado de 154.355 pessoas. Portanto, as cidades ainda contabilizam estoques do imunizante para realizar a ampliação. Não podemos perder tempo quando o assunto é proteger nossas crianças", afirma a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

A gestora ainda reforça que as estratégias municipais devem ficar atentas à utilização dessas vacinas para garantir as segundas doses das crianças que já iniciaram seus esquemas vacinais há 28 dias, e ainda contemplar o novo público até que o Estado receba as doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde.