Um policial militar matou pelo menos oito pessoas
nas cidades de Céu Azul e Toledo, no Paraná. Entre as vítimas estão a
própria mãe, a esposa, três filhos e um irmão. A tragédia aconteceu entre a
noite desta quinta-feira (14) e a madrugada desta sexta-feira (15). As
informações são do portal R7.
O soldado identificado como Fabiano Junior Garcia é
o suspeito dos assassinatos. As primeiras informações são de que o PM fez
plantão até as 19h. Após deixar o batalhão, ele foi até Céu Azul, em uma
propriedade rural, onde matou a tiros dois filhos, um menino de 4 anos e uma
menina de 9.
O policial retornou a Toledo, onde matou a outra filha,
do primeiro casamento, depois assassinou a mãe dele e um irmão,
além de outras duas pessoas que estavam na via pública.
Em seguida, o agente foi para a casa onde morava, matou a
esposa e tirou a própria vida dentro do seu carro.
Em nota, a Polícia Militar lamentou o ocorrido e se disse consternada.
"O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico de problemas psicológicos e atuava como motorista do coordenador do policiamento da unidade. Desde dezembro de 2020 a região conta com o programa Prumos, que disponibiliza atendimento psicológico aos militares", informou a corporação.
A lista preliminar das vítimas é a seguinte:
Kassiele, esposa, de 28 anos
Miguel, filho, de 4 anos
Kamili, filha, de 9 anos
Amanda, enteada, de 12 anos
Irene, mãe, de 78 anos
Claudiomiro, irmão, de 50 anos
Kaio, desconhecido do PM, 17 anos
Luiz, desconhecido do PM, 19 anos
A arma utilizada era da Polícia Militar do Paraná. O carro
usado pelo agente foi apreendido e era particular. A Polícia Civil investiga a
motivação das mortes.
O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Hudson
Leôncio Teixeira, informou ao g1 Paraná que Fabiano enviou diversas
mensagens para os familiares no intervalo entre as mortes.
Ele ainda afirmou que a Polícia Militar tomou conhecimento
dos crimes e tentou prender Fabiano antes que ele retornasse para Toledo para
matar a mãe, o irmão e outros dois jovens.
"Os oficiais tentaram localizá-lo, foi mandado reforço para lá. Ele falou para um oficial que estava fugindo para Foz do Iguaçu, o que não era verdade. Foi tentado de todas as formas para dar voz de prisão a ele", disse.