O número de voos autorizados pela Anac para operação no
Aeroporto do Recife, neste mês de maio, mostra uma alta de 12% com relação a
pré-pandemia, em 2019. Em abril, a alta tinha sido de 5%, comparada ao mesmo
período. Neste mês, serão 6.241 voos, entre pousos e decolagens. Os dados foram
apontados pela Unidade de Estudos e Pesquisas da Empetur.
Em comparação com o número previsto no último mês de abril, o aumento foi de 3,6%. E quando analisada a relação da média diária do Recife e de outras capitais do Nordeste, o terminal segue se destacando: serão 201 voos diários, na frente de Salvador (BA), com 135 voos, e Fortaleza (CE), com 92.
“Este resultado é muito importante para alavancar ainda mais
o nosso turismo e também é fruto de muito trabalho integrado entre o Governo do
Estado, as companhias aéreas e o nosso trade. Os visitantes estão voltando, e
percebendo que somos um destino seguro e acolhedor. Oferecer uma malha aérea
com a capilaridade que tem a nossa é, sem dúvida, um grande trunfo ”, observou
a secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco, Milu Megale.
O Aeroporto do Recife, para este mês de maio, conta com a
liberação da Anac para operar 37 destinos, sendo 36 nacionais e um
internacional. Os voos são para as cidades de Aracaju, Aracati (CE), Belém,
Brasília, Campina Grande (PB), Caruaru, Confins (BH), Cuiabá, Fernando de
Noronha, Fortaleza, Goiânia, Ilhéus (BA), João Pessoa, Juazeiro do Norte (CE),
Maceió, Manaus, Mossoró (RN), Natal, Palmas, Patos (PB), Petrolina, Porto
Alegre, Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Salvador,
São Luís, São Paulo (Campinas, Congonhas, Guarulhos, Ribeirão Preto e São José
do Rio Preto), Serra Talhada, Teresina, Vitória e Uberlândia (MG). Já a conexão
internacional será com Lisboa, em Portugal.
“Contar com uma malha aérea tão robusta no Aeroporto do
Recife é um fator que contribui muito para que Pernambuco se firme na prateleira
das grandes agências e operadoras de turismo, e não só como um produto de
turismo de lazer, mas também de turismo de negócios e eventos. Importante
também verificar que outros equipamentos aeroportuários do Estado, como o de
Fernando de Noronha e o de Petrolina também apresentam crescimento no número de
frequências”, analisa o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista.