Os professores reivindicam o reajuste de 33,24% concedido desde o mês de janeiro pelo Governo Federal. Entretanto, como demonstração de não intransigência nas negociações, aceitou abrir mão do retroativo, bem como aceita até o parcelamento do referido reajuste.
Os sindicatos reafirmaram que há possibilidade de concessão de reajuste e isso é uma questão basicamente de adequação financeira. Para isso basta prolongar o mês inicial do pagamento, desprezando-se qualquer verba retroativa, de modo que o somatório anual não ultrapasse os limites apresentados pela gestão na nota técnica do dia 22 de março de 2022. Nesta a mesma se compromete com um reajuste de 10,16% comprometendo 96,46% dos recursos oriundos do FUNDEB para o exercício de 2022 na folha de pagamento de todos os profissionais da educação (ASGs lotados nas escolas, porteiro, merendeira, coordenadores, supervisores).
Vale lembrar, ainda, que: dos atuais 92,91% gastos na folha de pagamento, APENAS cerca de 72% são relativos aos efetivos, onde o mínimo estipulado por lei é de 70%. Ou seja, atualmente, a gestão municipal compromete apenas 2% a mais do que o estipulado por lei.
Após esse processo de discussão, os sindicatos ficaram de encaminhar ofício mostrando a viabilidade da concessão do reajuste e uma nova reunião foi marcada para próxima terça-feira, 17 de maio às 15h, na qual os sindicatos apresentarão uma proposta que se adequa aos 96,46%, porcentagem de comprometimento sinalizado como possível na nota técnica mencionada acima.
Fonte: Assessoria