Um novo relatório de circulação de linhagens de SARS-CoV-2
elaborado pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/FIOCRUZ-PE) e divulgado, nesta
sexta-feira (14/01), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) já aponta a
prevalência da variante Ômicron no território pernambucano.
Dos 183 genomas analisados, 124 (68%) foram identificados
como linhagem Ômicron e 59 amostras (32%) foram identificados como linhagem
Delta. As amostras analisadas foram coletadas entre os dias 26/11/2021 e
04/01/2022. Os casos de Ômicron foram registrados a partir da coleta de
pacientes provenientes de cinco cidades: Recife (59), Ipojuca (1), Caruaru (1),
Salgueiro (2), além da Ilha de Fernando de Noronha (61).
Já as amostras analisadas identificadas com a variante Delta
são de pacientes provenientes das cidades do Recife (31), Belém do São
Francisco (3), Olinda (1), Salgueiro (3), Mirandiba (1), Jaboatão dos
Guararapes (1), Serra Talhada (4), Caruaru (3), Goiana (1), Cabo de Santo
Agostinho (4), João Alfredo (1), Serrita (1), Timbaúba (1), Feira Nova (1),
Araripina (1), Frei Miguelinho (1), Santa Cruz do Capibaribe (1).
“A predominância da variante Ômicron nos traz uma
preocupação adicional já que sua velocidade de transmissão é muito superior às
outras variantes. Isso só reforça a importância da vacinação. A doença nos não
vacinadas tem um impacto muito maior, podendo significar hospitalização e
morte. Além disso, a ômicron ainda traz um risco adicional para as atividades
econômicas e sociais. Então, é preciso que todos tenham a consciência que a
Covid-19 ainda é uma ameaça e que as vacinas são nossa principal aliada para a
proteção das vidas dos pernambucanos. Contra a ômicron, não estar em dia com
todas as doses é o mesmo de estar desprotegido. Também é fundamental o respeito
aos protocolos e o reforço nos cuidados para minimizar a aceleração viral e
evitar ainda mais pressão sobre a rede de saúde. Se proteger, usando máscara
corretamente, lavando as mãos com frequência, evitando aglomerações, e também se
vacinando é uma questão de proteção e respeito à vida”, afirma o secretário
estadual de Saúde, André Longo.
Do Estação Notícias