Em coletiva de imprensa realizada, nesta quinta-feira (21),
o secretário estadual de Saúde, André Longo, pontuou que não é recomendado
diminuir para 21 dias a aplicação da segunda dose da Pfizer/BioNTech e que o
Estado mantém o intervalo de 60 dias entre a aplicação da primeira e segunda
dose. Além disso, o secretário alertou que os municípios precisam realizar
buscas ativas do público que ainda não se vacinou.
A decisão de manter o intervalo de 60 dias para a segunda
dose da Pfizer/BioNTech foi tomada após reunião do Comitê Técnico Estadual para
Acompanhamento da Vacinação com os gestores municipais na Comissão
Intergestores Bipartite (CIB).
“Essa redução é um equívoco técnico, porque diminui a
efetividade da vacina e a resposta imunológica à vacina. A orientação técnica
diante das evidências científicas atuais é que os municípios pernambucanos que
adotaram essa estratégia, revejam essa decisão e voltem a aplicar a segunda
dose da Pfizer com 60 dias. Inclusive, esse período de 21 dias entre as
primeiras e segundas doses da Pfizer é uma das explicações apontadas por
especialistas para o repique da doença em países como Inglaterra e Israel”,
destacou o secretário.
Nesta sexta-feira (22), Pernambuco recebe o maior lote da
vacina Pfizer/BioNTech até o momento, com 449 mil doses.