A secretaria de saúde
selecionou apenas servidores de algumas áreas de combate a pandemia para o
pagamento no grau máximo, deixando de fora da gratificação vários servidores
que estão na linha de frente
Na
última semana o SINDIBREJO, protocolou ofício solicitando o pagamento de
insalubridade no grau máximo (40%), aos servidores que estão na linha de frente
em combate ao Covid-19.
A
solicitação foi acatada em partes pela prefeitura deixando
de fora da gratificação servidores que estão na linha de frente, os servidores
lotados na Upa Mestre Camarão, dos maqueiros, recepcionistas, passando pelo
pessoal da enfermagem, indo desaguar na lavanderia, na cozinha, todos, sem
exceção, que enfrentam, em primeiro plano, o contato direto com pacientes
suspeitos ou acometidos com a Covid-19, vez que, a unidade de atendimento
funciona como uma espécie de órgão de triagem, de primeiros socorros.
Além
disso, os servidores dos PSF’s, os agentes comunitários de saúde, os servidores
que estão nas barreiras sanitárias, todos correm o risco permanente contra esse
inimigo desconhecido, invisível, letal.
Mais
ainda, os servidores lotados na limpeza pública, sujeitos ao manuseio de todo
tipo de detrito, desde máscaras até lixo hospitalar, são pessoas potencialmente
sujeitas ao contágio, não podendo, sob hipótese alguma, serem esquecidos diante
do perigo a que estão expostos.
Por
isso o SINDIBREJO renova a sua solicitação anterior, para que seja revisto o
que colocamos e seja incluso com o adicional de insalubridade no grau máximo
40%(quarenta por cento), todo o pessoal lotado na Upa Mestre Camarão e nos
PSFs, os agentes comunitários de saúde, o pessoal que trabalha nas barreiras
sanitárias e os servidores da limpeza pública.
Em
contato com a assessoria da secretaria municipal de saúde, foi relatado que não
tem viabilidade financeira para contemplar a todos.
Mesmo
assim o SINDIBREJO seguirá em busca de todas as alternativas possíveis para
assegurar o direito de todos.
Do
Estação Notícias / Assessoria