A medida integra a
quarta fase do Plano de Convivência com a Covid-19, valerá para o estado todo,
com exceção dos 85 municípios do Agreste e das Matas Norte e Sul que não
avançaram na retomada das atividades econômicas
O
governador Paulo Câmara anunciou, nesta quarta-feira (17/06), a reabertura
gradual, a partir da próxima segunda-feira (22/06), das igrejas e templos
religiosos em Pernambuco.
A
medida, que integra a quarta fase do Plano de Convivência com a Covid-19,
valerá para o estado todo, com exceção dos 85 municípios do Agreste e das Matas
Norte e Sul (regiões de Goiana, Garanhuns, Caruaru e Palmares) que não
avançaram na retomada das atividades econômicas – por ainda não apresentar a
mesma estabilização média da pandemia que vem sendo verificada nas demais
regiões pernambucanas.
Esses
espaços precisarão seguir um rígido protocolo com uma série de medidas
preventivas e limitar o público a 30% de sua capacidade, podendo chegar ao
limite de 50 pessoas nos templos com capacidade até mil lugares e 300 pessoas,
nos locais com capacidade acima de mil lugares.
"As atividades religiosas têm um papel fundamental para a sociedade, realizando
ações sociais relevantes e asseguram o conforto espiritual, sobretudo em um
momento tão difícil como o que estamos atravessando. Mas precisam ocorrer com
consciência e a colaboração de todos. A pandemia não acabou e precisamos
continuar com os cuidados necessários”, disse o governador Paulo Câmara.
Dentre
as regras estabelecidas para a reabertura das instituições religiosas está a
limitação do público a 30% de sua capacidade, podendo chegar ao limite de 50
pessoas nos templos com capacidade até mil lugares e 300 pessoas, nos locais
com capacidade acima de mil lugares e a adoção de um intervalo entre as
celebrações, que deve ser de, no mínimo, três horas, tanto para evitar
aglomeração, quanto para garantir uma efetiva limpeza do ambiente.
Referencialmente,
devem ser disponibilizados cadeiras e bancos de uso individualizado, em
quantidade compatível com o número máximo de participantes autorizados para o
local. No caso de bancos de uso coletivo, eles devem ser reorganizados e
demarcados de forma a garantir o afastamento recomendado.
Além
disso, também deve ser realizado o controle do fluxo de entrada e saída de
pessoas, e na hipótese de formação de filas, deve haver demarcação para manter
o distanciamento mínimo. Sempre que possível, as portas de entrada devem ser
distintas das de saída, havendo sinalização de sentido único, de modo a evitar
que as pessoas se cruzem. Antes, durante e depois da realização das celebrações
religiosas, devem ser evitadas práticas de aproximação entre as pessoas e
outras formas de contato físico, como dar as mãos, beijos, abraços, apertos de
mãos, entre outros.
“Todas
essas regras foram discutidas com lideranças de cada religião e proporcionarão
maior segurança a todos que frequentarem as celebrações”, ressaltou o
governador Paulo Câmara.