Meu
amigo Aníbal era culpado. Ponto final. Eu o conheci no Brasil. Eu conheci
também o meu amigo Daniel que havia dado uma Bíblia a Aníbal. E ele me levou a
Aníbal para contar a ele sobre Jesus. Focalizamos na cruz. Falamos sobre culpa
e perdão. Seu coração foi tocado enquanto falávamos do céu, uma esperança que
nenhum carrasco podia tirar dele. Mas, quando falamos em conversão, o rosto de
Aníbal endureceu. Ele nunca havia se recuado diante de nenhum homem, e não
estava disposto a fazê-lo agora.
“Você
não quer ir ao céu?” eu perguntei. “Claro”, ele resmungou. Mas, os olhos que eu
vi não estavam cheios de lágrimas – eram os olhos de um detento raivoso.
Duplamente preso. Uma vez por causa de assassinato, e uma vez por conta de
teimosia. Jesus disse, Bem aventurados aqueles que sabem que estão em apuros e
têm bom senso o suficiente para reconhecer isso (Mateus 5:5). Aníbal não queria…
mas a minha oração é que nós iremos querer.
(Devocional
Diário – Max Lucado)