Um cidadão ainda voltou para casa, por que iria ter que
esperar duas pessoas usarem o cilindro de oxigênio.
Viralizou nas redes sociais, um vídeo onde um cidadão está
no interior da UPA Mestre Camarão em Brejo da Madre de Deus. Ele alega que é
necessário esperar muito tempo para utilizar o equipamento.
No vídeo uma senhora está tomando inalação e outra mulher
já estava esperando com a máscara na mão para utilizar o aparelho. Em seguida um
cidadão vai embora, porque supostamente iria ter que esperar as duas pessoas
terminarem de usar o equipamento, para chegar à sua vez.
Quem necessita do aparelho de inalação geralmente tem
pressa, pois além de alívio respiratório, o uso do equipamento trata doenças
respiratórias como asma e bronquite.
O vereador de oposição Wagner Assunção (Bolão), postou o
vídeo em suas redes sociais. Perguntado se havia algo a dizer sobre o caso, Bolão
nos enviou a seguinte nota: “Não é de hoje que recebemos reclamações sobre os
descasos que acontecem na UPA Mestre Camarão, em Brejo. É lastimável ver o
sofrimento da nossa população que diariamente recorre aos socorros médicos que
deviam ser prestados em excelentes condições, tendo em vista que o hospital não
está funcionando, e os recursos que seriam destinados ao atendimento do
hospital, são somente para UPA. Porém, ao chegar lá, o cidadão pode observar e
constatar que infelizmente não existe administração com os recursos públicos.
Com isso, nós nos deparamos com a seguinte pergunta: qual o motivo do hospital
ainda não ter sido reaberto? Ora, se a UPA está nessa situação caótica, a qual
corresponde a 30 por cento do funcionamento do hospital, imaginem como estaria
o atendimento do mesmo se estivesse no seu funcionamento normal? Na realidade,
o que o povo clama, é por uma saúde que atenda aos serviços básicos e não com
falta de medicamentos (principalmente os controlados), curativos, e, agora,
inalação sendo dividida, ou seja, usada de forma coletiva.”
Questionado sobre tal situação e o que houve, o assessor do
Secretário de Saúde Frailan Mota relatou o seguinte: “Uma inalação dura em
média de 15 a 20 min. Esse é o mesmo período que o paciente fica aguardando
para a voltar a fazer quando é recomendado mais de uma inalação.
Como a gente não dispõe de pontos de O2, a gente
disponibiliza através de torpedos de oxigênio. O que houve foi apenas uma
questão de logística, colocando apenas um torpedo na sala, quando a demanda era
apenas de 2 pacientes.”
Do Estação Notícias