Proporcionar a um maior número de pessoas possível a
oportunidade de assistir ao espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém é
uma das propostas da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN). Para isso, um
convênio com o Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Superintendência
Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD), da Secretaria Executiva de
Segmentos Sociais (SESES) e da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e
Juventude (SDSCJ), criou o Projeto Paixão que proporciona acessibilidade para
que as pessoas com deficiência possam vivenciar esta experiência.
Àqueles que não conseguem se locomover sozinhos por todo
o circuito da cidade-teatro, desde 2008, são disponibilizadas 100 cadeiras de
rodas, de forma gratuita. Já o serviço de condução das cadeira pode ser
contratado. Todos os dias, 100 profissionais estão disponíveis para conduzir os
cadeirantes por todo o trajeto do espetáculo.
Além deste serviço, desde 2011, as pessoas com problemas
auditivos também podem acompanhar a encenação dos últimos dias de vida de Jesus
por meio do serviço de intérpretes de Libras. Em cada um dos cenários, profissionais
se revezam para levar aos surdos as emoções do espetáculo. Eles ficam nos
cantos de cada cena apresentando cada detalhe da performance dos atores e
atrizes. Todos que vivem essa experiência, saem de Nova Jerusalém maravilhados.
Outro diferencial do espetáculo de Nova Jerusalém, que existe também desde 2011, é o serviço de áudio descrição para as pessoas com deficiência visual. No ano passado, o serviço foi disponibilizado por meio de uma parceria com a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur).
Durante as cenas, equipamentos usados em gravações
simultâneas são entregues às pessoas com deficiência visual. Os aparelhos
permitem a áudio descrição de tudo que acontece durante o espetáculo,
principalmente, nos intervalos silenciosos das cenas.
“A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém é uma história que
precisa ser vivida por todas as pessoas. Por isso, ano após ano, incrementamos
os serviços para oferecer ao público com deficiência os melhores recursos para
que possa não só visitar o local, mas vivenciar momentos de pura emoção durante
a encenação e ser multiplicador desse espetáculo que desde 1968 transforma para
melhor a vida de milhares de pessoas”, ressalta Robinson Pacheco.