A segunda-feira foi de muita expectativa por parte da
família do garoto Flânio da Silva Mâcedo, de 09 anos, que foi brutalmente
assassinado durante um ritual de magia negra que aconteceu no dia 10 de julho
de 2012 em São Domingos distrito de Brejo da Madre de Deus. Durante o dia de ontem,
segunda-feira (15) foi realizada mais uma audiência sobre o caso que deverá ser
julgado em breve.
Sob um forte esquema de segurança, os réus chegaram a
cidade de Brejo da Madre de Deus por volta das 09h, e em seguida a Juíza Dra.
Maria Adelaide, realizou as ouvidas que durou quase todo o dia, os assassinos
mostraram mais uma vez suas versões do crime que chocou o estado de Pernambuco
e teve repercussão a nível nacional.
Ednaldo Justos dos Santos “Pai Nal” de 35 anos, foi o
primeiro a ser ouvido e ficou quase uma hora dando explicações a magistrada, a
imprensa não teve acesso ao plenário onde foram tomados os depoimentos, mas há
quem afirme que "Pai Nal" não confessa sua participação no crime.
A segunda pessoa a prestar depoimento foi Maria Edileusa
da Silva "Filó" de 54 anos, essa participou de todos os momentos do
crime, inclusive participou da reconstituição onde contou com riqueza de
detalhes como tudo aconteceu. Filó não demorou muito em seu depoimento e ficou
cerca de 20 minutos, em seguida foi levada para a delegacia de Brejo que estava
servindo de ponto de apoio para os réus e os policiais que estavam fazendo a
escota.
Em seguida foi à vez de Genival Rafael da Costa "Pai
Véi” de 66 anos, esse é companheiro de Filó, e segundo as investigações foi ele
quem encontrou o menino e o levou para ser sacrificado no ritual satânico.
Pai Véi foi o primeiro a ser preso, pois a população
falava que iria matar quem praticou o crime bárbaro contra o garoto. Em seu
depoimento Pai Véi não falou muito e colaborou pouco na audiência, ficou menos
de 10 minutos dentro da sala com a Juíza,
O último a ser ouvido foi Edilson da Costa Silva “Pai
Deni" de 34 anos, esse ficou quase 30 minutos e também não deve ter
acrescentado muito, já que todos tiveram participação confirmada durante as
investigações do crime e agora devem tentar negar para conseguir algum
atenuante em suas respectivas penas.
Assim que aconteceu o encerramento das ouvidas, os réus
foram encaminhado de volta para os presídio, aonde irão aguarda o julgamento
que será através de um júri popular com alguns populares escolhidos para
representar a sociedade e declarar se os acusados são culpados ou inocentes, e
em seguida, a magistrada irá proferir a sentença.
Momento
histórico
Um momento de muita tensão foi quando a dona de casa
Elisabete Amara da Silva, que é mãe da vítima Flânio da Silva Mâcedo, ficou
"cara a cara" com um dos assassinos, Ednaldo Justos dos Santos “Pai
Nau” que ficou sem reação ao ver o rosto de tristeza e sofrimento daquela
mulher, que mesmo com tanta dor conseguiu forças para ir acompanhar mais um
capítulo dessa história triste.
Em atitude
nojenta, Pai Nal cospe em
fotografo de São Domingos
Outro fato inusitado foi a atitude do assassino e
estuprador, Ednaldo Justos dos Santos “Pai Nal”, que chegou a cuspir em um
membro do blog Agreste Notícia, o repórter conseguiu registrar o exato momento
que o elemento praticou o ato imundo.
NOTA
DE REPÚDIO!
Essa é uma atitude no mínimo nojenta desse monstro que se
acha no direito de querer cair no esquecimento, acho que esquecer os criminosos
desse é vontade de todo pai, de toda mãe e de todo cidadão temente a Deus e não
concorda de maneira nenhuma com um crime tão cruel e violento como esse que foi
praticado contra um garoto de 9 anos. Infelizmente não conseguimos esquecer
tamanha crueldade, nosso repúdio a este ato desrespeitoso com um colega que
estava cumprindo seu dever.
Os quatro estão presos de a época do crime
Momento em que os réus chegaram a ficar "cara a cara" com familiares da vítima
Pai
Deni foi o último a depor
Filó
é esposa de Pai Véi e foi quem confessou como tudo aconteceu durante a
reconstituição do crime
Pai
Véi foi quem levou o menino Flânio para o sacrifício
Os
acusados não falaram com a imprensa
O
depoimento de Pai Nal foi o mais demorado
Pai
Véi não falou quase nada, cerca de 10 minutos
Depois
dos depoimentos os quatros foram levados para os presídios onde estão presos
desde julho de 2012, três dias depois do crime
Do Patrulha
do Agreste Fotos: Atahandson Mesquita e Jabson Silva