O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), condenado a sete anos e dois meses
de prisão no regime semiaberto após ser condenado pelos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro no julgamento da Ação Penal 470, mais conhecida
como mensalão, faltou ao seu primeiro dia de trabalho, na clínica Armando
Queiros Monteiro, em Garanhuns, no Agreste pernambucano.
Apesar de ter cumprido todas as etapas necessárias para deixar presídio
e trabalhar – incluindo o uso da tornozeleira eletrônica – como médico
radiologista, profissão que não exerce há 30 anos, Corrêa não compareceu ao
local de trabalho alegando querer evitar a exposição na mídia.
“Pedro está numa situação muito delicada. Ele não queria passar por este
constrangimento com toda a imprensa”, disse o primo e ex-vereador, Clóvis
Corrêa, ao Jornal do Commercio. A empresa, que é particular e pertence ao
prefeito de Garanhuns, Izaías Régiso (PTB), não se pronunciou sobre o fato.
Enquanto não começa a desenvolver as atividades na clínica pela qual foi
contratado, o ex-deputado tem desenvolvido atividades internas de
ressocialização, como a criação de animais e sobre o uso adequado de
medicamentos. O Centro de Ressocialização do Agreste, onde Corrêa cumpre a
pena, conta com mais de 1,1 mil presos, 200 deles na área reservada aos
concessionados.
Do Estação Notícias Fonte: Jornal do Commercio