A manhã
desta terça-feira (11) foi movimentada na delegacia de Jataúba, desde que a
equipe de plantão recebeu o comunicado de que o foragido "Buchada"
iria se entregar. José Giciélio da Silva tem 23 anos de idade e cumpre pena de
13 anos e 6 meses por tentativa de homicídio contra sua ex-companheira. Depois
de ser preso em uma grande operação das polícias civil e militar que contou com
mais de 20 policiais, Buchada foi atingido por um disparo de pistola da rótula
do joelho esquerdo, foi conduzido para a delegacia de Jataúba e posteriormente
preso na cadeia local.
Após ser
condenado, Buchada tirou um ano e seis meses em Jataúba, um ano e três meses no
Juiz Plácido de Sousa em Caruaru e estava ha três meses em Canhotinho de onde é
considerado foragido desde a última quarta-feira. Ele foi liberado pela justiça
para passar um período em casa, usando a tornozeleira. Em entrevista que
concedeu minutos antes de se entregar, Buchada falou que teve que fugir para
não morrer porque dois elementos usando capacete teriam atentado contra sua
vida.
O radialista Geraldo Silva entrevistou Buchada a
caminho da delegacia com o professor Clemente Ruy dirigindo o carro.
Ontem pela manhã, Buchada ligou para uma pessoa de sua inteira confiança
com número confidencial e pediu ajuda a esta pessoa dizendo que queria se
entregar e cumprir o resto da pena para voltar a fazer parte da sociedade. No
Distrito Jacu onde reside sua família, o jovem pai (Ele tem um filho que não o
via ha três anos) causa medo e espanto com sua presença. Na entrevista ele
falou que quer mostrar ao povo do Jacu que ele não é perigoso como o povo acha
e que paga por muitos crimes que não cometeu.
Hoje por volta das 11h50min Buchada estava concedendo a
entrevista dentro de um veículo a caminho da delegacia onde os agentes da
equipe malhas da Lei Wellington e Josineide o esperavam para que fosse
conduzido para a delegacia de Santa Cruz e depois levado de volta ao presídio em
Canhotinho.
Todos os contatos de Buchada foram mantidos com o
professor que desenvolve um trabalho educacional com os detentos da cadeia
pública local ao longo de vários anos em um convênio celebrado entre a
prefeitura e a justiça e o professor é tido como um segundo pai para Buchada
que foi professor dele enquanto estava na cadeia de Jataúba.
Fonte:
Geraldo Silva