terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Foragido se entregou à polícia em Jataúba



A manhã desta terça-feira (11) foi movimentada na delegacia de Jataúba, desde que a equipe de plantão recebeu o comunicado de que o foragido "Buchada" iria se entregar. José Giciélio da Silva tem 23 anos de idade e cumpre pena de 13 anos e 6 meses por tentativa de homicídio contra sua ex-companheira. Depois de ser preso em uma grande operação das polícias civil e militar que contou com mais de 20 policiais, Buchada foi atingido por um disparo de pistola da rótula do joelho esquerdo, foi conduzido para a delegacia de Jataúba e posteriormente preso na cadeia local.

Após ser condenado, Buchada tirou um ano e seis meses em Jataúba, um ano e três meses no Juiz Plácido de Sousa em Caruaru e estava ha três meses em Canhotinho de onde é considerado foragido desde a última quarta-feira. Ele foi liberado pela justiça para passar um período em casa, usando a tornozeleira. Em entrevista que concedeu minutos antes de se entregar, Buchada falou que teve que fugir para não morrer porque dois elementos usando capacete teriam atentado contra sua vida.
O radialista Geraldo Silva entrevistou Buchada a caminho da delegacia com o professor Clemente Ruy dirigindo o carro.

Ontem pela manhã, Buchada ligou para uma pessoa de sua inteira confiança com número confidencial e pediu ajuda a esta pessoa dizendo que queria se entregar e cumprir o resto da pena para voltar a fazer parte da sociedade. No Distrito Jacu onde reside sua família, o jovem pai (Ele tem um filho que não o via ha três anos) causa medo e espanto com sua presença. Na entrevista ele falou que quer mostrar ao povo do Jacu que ele não é perigoso como o povo acha e que paga por muitos crimes que não cometeu.

Hoje por volta das 11h50min Buchada estava concedendo a entrevista dentro de um veículo a caminho da delegacia onde os agentes da equipe malhas da Lei Wellington e Josineide o esperavam para que fosse conduzido para a delegacia de Santa Cruz e depois levado de volta ao presídio em Canhotinho. 

Todos os contatos de Buchada foram mantidos com o professor que desenvolve um trabalho educacional com os detentos da cadeia pública local ao longo de vários anos em um convênio celebrado entre a prefeitura e a justiça e o professor é tido como um segundo pai para Buchada que foi professor dele enquanto estava na cadeia de Jataúba.

Fonte: Geraldo Silva