Mensaleiro vai usar tornozeleira
eletrônica para monitoramento
Após duas
horas de viagem, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP), 66 anos, já se encontra no
Centro de Ressocialização do Agreste, em Canhotinho, situado a 210 quilômetros
do Recife. O político foi transferido do Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e
Lima, para a unidade prisional do Agreste.
Corrêa,
condenado a sete anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro durante o julgamento do Mensalão, foi acompanhado por cinco agentes
penitenciários.
O
secretário-executivo de Ressocialização, Romero Ribeiro, disse que a
transferência do reeducando aconteceu dentro da normalidade. Pedro Corrêa não
precisou de algemas, por ser idoso e não apresentar características violentas.
A mesma conduta, no entanto, não foi adotada quando o ex-deputado veio de
Brasília para o Recife, conduzido pela Polícia Federal.
No Centro
de Ressocialização do Agreste, o político ficará numa cela de 12 metros
quadrados compartilhada com outro reeducando. O deputado ficará no chamado
Pavilhão dos Concessionados, área destinada aos detentos que apresentam bom
comportamento e trabalham dentro ou fora do presídio.
Segundo o
secretário, a unidade de regime semi-aberto oferece aos internos serviços em
uma serralharia, carpintaria, piscicultura, casa de farinha, produção de
hortifrutigranjeiro, além da criação de gado, ovinos e caprinos.
TORNOZELEIRA
TORNOZELEIRA
Obedecendo
ao protocolo destinado aos reeducandos que cumprem regime semi-aberto, Romero
Ribeiro explicou que, quando Pedro Corrêa iniciar o trabalho externo, ele terá
que usar a tornozeleira eletrônica. O equipamento é utilizado para monitorar e
evitar fuga dos detentos.
Antes
mesmo da decisão judicial - quanto à transferência - o prefeito de Santa Cruz
do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), aliado de Pedro Corrêa, ofereceu ao aliado
uma vaga em uma unidade municipal do Programa de Saúde da Família (PSF), com
salário de R$ 5 mil
O advogado do ex-deputado, Plínio Nunes, explicou, nessa terça-feira (7), logo após o anúncio da mudança de Corrêa para Canhotinho, que a prioridade era definir onde o político cumpriria a pena e acomodá-lo. Ele destacou que várias propostas de emprego já foram oferecidas ao político, mas que a questão ainda não foi avaliada. “Nossa prioridade era definir a transferência. A questão do emprego será definida depois disso”, disse.
O advogado do ex-deputado, Plínio Nunes, explicou, nessa terça-feira (7), logo após o anúncio da mudança de Corrêa para Canhotinho, que a prioridade era definir onde o político cumpriria a pena e acomodá-lo. Ele destacou que várias propostas de emprego já foram oferecidas ao político, mas que a questão ainda não foi avaliada. “Nossa prioridade era definir a transferência. A questão do emprego será definida depois disso”, disse.
Fonte:
Blog do Jamildo