Sem
alarde, a empresa de importação NA Intimidade, que usa o nome fantasia Império
do Forro de Bolso, voltou a operar no Porto de Suape, trazendo material de
confecção do exterior para a produção de forros de bolso, na área da Sulanca,
em Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe.
A empresa
operou pelo canal cinza, um dos mais rigorosos da Receita Federal, em função de
toda a polêmica gerada em torno das operações questionadas, no final de 2011.
“O desembaraço aduaneiro deste terça-feira é histórico para o empresário Altair Teixeira de Moura. Ele recebeu um atestado de lisura da Anvisa, da Receita Federal, da Policia Federal e da Secretaria da Fazenda do Estado, que acompanham essas operações. Ficou provado que o episódio de 2011 foi um acidente e ele não agiu como um bandido”, declara o advogado aduaneiro da empresa, Gilberto Lima.
A empresa
Império do Forro de Bolso promete retomar a produção ainda neste mês, depois de
recontratar cerca de 40 funcionários. Durante a crise, o Ministério Público do
Trabalho (MPT) obrigou a demitir todos os empregados. “Ele não poderia nem
mantê-los ociosos na produção. Pagou a todos e mandou-os embora. Eles estavam
sofrendo discriminação na cidade, como se fossem leprosos”, relembra o
advogado.
A empresa Império do Forro de Bolso ficou sem operar desde outubro de 2011, mas não chegou a ser fechada legalmente, podendo voltar a cortar e revender a sua produção agora nas praças de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru.
A empresa Império do Forro de Bolso ficou sem operar desde outubro de 2011, mas não chegou a ser fechada legalmente, podendo voltar a cortar e revender a sua produção agora nas praças de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru.
Por Jamildo Melo, editor do blog