Na época, o então prefeito Roberto Asfora realizou auditoria para mostrar o tamanho
do rombo que pegou a prefeitura do Brejo
Após a reportagem veiculada no Blog do Ney Lima e replicada
por vários blogs da região, inclusive o Blog Estação Notícias, de que o Tribunal
de Contas do Estado julgou irregulares as contas do ano de 2013 da prefeitura
do Brejo da Madre de Deus, responsabilizando os prefeitos (Dr. Edson, Hilário e
Roberto Asfora) que conduziram a prefeitura naquele ano, o ex-prefeito do Brejo
da Madre de Deus, Roberto Asfora agiu rápido e se manifestou através de uma nota
e relatando a situação em que pegou a prefeitura, e quais foram as atitudes tomadas
para que o mesmo não fosse responsabilizado devido a irregularidades
possivelmente cometidas por outros gestores.
Confira a nota:
Prezados,
Em relação a nota que fora veiculada em seu blog, alertando
a população de Brejo da Madre de Deus sobre eventual condenação sofrida,
sinto-me no dever de esclarecer e dizer o seguinte:
Em relação ao exercício de financeiro de 2013,
diferentemente do que noticia o mencionado blog, recebi a prefeitura no final
do ano, precisamente em relação ao período de 20/08, com os processos licitatórios já em cursos e
boa parte das irregularidades reconhecidas pelo Tribunal de Contas já tinha
sido executadas, restando a mim, a principal obrigação de manter e reativar os
serviços públicos que eventualmente estavam sendo sucateados e paralisados
pelos antigos gestores (José Edson de Souza
e Hilário Paulo da Silva).
Tanto é assim, que durante minha gestão, já no ano de 2014,
tomei a iniciativa própria de realizar auditorias internas, por meio de
recursos próprios, objetivando apurar ilícitos e ilegalidades praticadas pelas
gestões anteriores.
Enquanto gestor, sempre pautei minhas ações pela mais
estrita observância aos preceitos legais e ao interesse público da população de
Brejo da Madre de Deus, restando apenas irregularidades de natureza meramente
formal na decisão proferida pelo Tribunal de Contas em relação a minha pessoa.
Por tal razão, entendo que a mesma é eivada de equívocos jurídicos e
administrativo, tendo em vista que não pratiquei nenhum ato danoso ao Município
e nem me locupletei de nenhum recursos públicos, o que me motiva a recorrer da
mencionada decisão, onde espero que seja feita justiça em relação a minha
pessoa.
Atenciosamente,
Roberto Asfora.